Mona M.
Não, já não era amor.
Já não era amor há muito tempo.
Você e eu, dois celulares desligados.
Nada mais ou talvez um pouco mais que ilusão.
Mas era.
Não é mais.
E eu que olho para a porta fechada e vejo um infinito de estrelas cintilantes.
Um infinito numa porta fechada.
Eu, eu só preciso de férias da minha vida, um porre homérico ou uma lobotomia fajuta e depois um novo amor e então, provavelmente, o celular desligado e a porta fechada de novo.
Tudo no fim da certo, quem não chegou ao final, repete.

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