- E você, costuma chorar?
(Muito! Choro tanto porque sinto tudo amplificado, como se tivesse tomado um ácido e despencado da cordilheira do real para a do imaginário. Depois da queda, não passo de um filme de Almadovar. Não tem nexo, não é minha realidade. Só estou lá e chorando feito um bebê recém nascido quando recebe o primeiro tapinha. Aliás, sinto que minha vida é uma constante sucessão de tapas na cara. É um poço de lágrimas, que nunca enxe, porque não tem fim.)
(Muito! Choro tanto porque sinto tudo amplificado, como se tivesse tomado um ácido e despencado da cordilheira do real para a do imaginário. Depois da queda, não passo de um filme de Almadovar. Não tem nexo, não é minha realidade. Só estou lá e chorando feito um bebê recém nascido quando recebe o primeiro tapinha. Aliás, sinto que minha vida é uma constante sucessão de tapas na cara. É um poço de lágrimas, que nunca enxe, porque não tem fim.)
- Raramente...
Mona M.
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