quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A Valsa e o Mar

Não sei dançar valsa.
Nunca coloquei meu coração numa balsa,
Quiçá num navio em alto mar.
A verdade é que como ocorre na dança, não sei velejar.

Inconstante e profundo.
Infinito lar de moribundo.
Valsa solene do mundo.
Coração: jovem vagabundo.

Dança sem onda,
Sem ritmo e profundidade,
Assim és tu, nobre nome de insignificância.

Dor e alegria misturam-se na estrada desse nada
O mar, longínquo e belo,
A valsa, etiquetada e planejada a cada passo.

Assim, nada se sabe destes ou daqueles...
Apenas que compôe cá, este coração vazio de luz.

Mona M.

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