E
então nós ficávamos parecendo aquelas personagens do Caio F. Abreu,
completamente imprecisas e inacabadas: perfeitas em desequilíbrio,
iludidas, solitárias, incompreendidas e infelizes. Até, finalmente,
cruzarmos os caminhos, eu, completamente eu, tu, perfeitamente tu, sem
uma ideia muito clara do que queria e eu te querendo mais que tudo.
-Por que não é preciso?
-Porque não é preciso.
-Me beija.
-Te beijo.
-Por que não é preciso?
-Porque não é preciso.
-Me beija.
-Te beijo.

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