quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Por que choramos diante da beleza?

Simples, ou não.
Ao contemplar aquilo que os olhos e o coração acham belo, a alma faz uma súplica de eternidade. Desejamos que tudo aquilo que amamos permaneça para sempre. Eternizado em fragmento momentâneo: para sempre assim!
Porém, tudo o que amamos existe sob a eminente marca do tempo. Tempus fugit. Tudo é efêmero. Efêmero é o pôr-do-sol, efêmera é a canção ouvida pela primeira vez. Efêmero é o abraço. Efêmera é a casa de infância que fora construída para o resto da vida.
Choramos diante da beleza porque ela é uma metáfora da própria vida. Por isso imaginamos os deuses... Pois, o que farão retornar as coisas amadas perdidas?

Mona M.