quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Por que choramos diante da beleza?

Simples, ou não.
Ao contemplar aquilo que os olhos e o coração acham belo, a alma faz uma súplica de eternidade. Desejamos que tudo aquilo que amamos permaneça para sempre. Eternizado em fragmento momentâneo: para sempre assim!
Porém, tudo o que amamos existe sob a eminente marca do tempo. Tempus fugit. Tudo é efêmero. Efêmero é o pôr-do-sol, efêmera é a canção ouvida pela primeira vez. Efêmero é o abraço. Efêmera é a casa de infância que fora construída para o resto da vida.
Choramos diante da beleza porque ela é uma metáfora da própria vida. Por isso imaginamos os deuses... Pois, o que farão retornar as coisas amadas perdidas?

Mona M.


sábado, 27 de julho de 2013

Teorias baratas da Mona

Vocês já perceberam como tudo, realmente, volta? 

Volta mais bonito. Volta mais rico. Volta mais inteligente ou metido à intelectual. Volta mais educado. Volta mais simpático. Volta mais carinhoso. Volta mais gostoso. Volta mais gentil. Volta mais experiente. Tudo o que vai, realmente volta. E volta melhorado, ajustado, amplificado à sua potência preferencial, como que pra dar um golpe de judô no seu cérebro e fazer você se auto-mutilar psicologicamente: What a fuck?!

Ex.: vômito



Mona M. 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Domingos



Agora as tardes já se perdem
no vulto dos barcos no ocaso.
No sonho de navegar olhos vagueiam 
por letras do passado em corpo lasso.
Há rotas por explorar em fim de dia
antigos risos reflectem o sol poente.
Soltam-se sonhos 
lembranças vagas de outra gente
que não nós,
ancorados na tarde da melancolia 
à margem de uma vida já urgente.



Mona M.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Palavra

Dizem que as melhores experiências são aquelas que você não consegue colocar em palavras...

A palavra é limita.
Ela empaca.
Por isso que quem escreve, nunca consegue terminar de fazê-lo.


Palavra é vento. Palavra é aquilo que a gente escreve porque vive.


Mona M.